
Segundo Sabrina, algumas mulheres já voltaram a se organizar em círculo (forma de troca de informação sem hierarquia e democrático) para discutir sobre direitos da mulher, da Terra e de seus filhos; para encorajar mulheres a voltarem a ter seus filhos com um mínimo de dignidade, se sentido empoderadas tendo parto natural; outras já se organizam para falar sobre o direito da mãe e dos filhos para a amamentação e as que trazem os filhos ao sling; há as que já preferem e sabem que menstruar significa uma grande arma de poder que é utilizada para sua evolução e para o planeta e o fazem de forma ecológica, utilizando almofadas menstruais reutilizáveis, sem poluir seu corpo nem a natureza. Tudo em um movimento de conservação planetária, de cura da Terra, de cura da sua comunidade, da cura de si mesma.
Todos os detalhes da campanha estão publicados no site http://www.cladosciclossagrados.com/
Veja também conteúdo de sensibilização publicado no ABSOLUTA:
http://www.absoluta-online.com.br/conteudo_vivencias_ativismo_menstruacao.html
:: 30 de abril, Dia Nacional da Mulher
No final do século XVIII, Olimpe de Gouges, em França, foi guilhotinada. Outras mulheres que como ela lutaram por uma nova França, pela Revolução francesa, foram assassinadas porque reclamaram a não inclusão dos direitos da mulher no Código Civil que adveio logo após aquele movimento político. No século XIX, em 8 de março de 1857, cerca de 129 mulheres morreram queimadas dentro de uma fábrica em Nova Yorque porque reivindicavam condições dignas de trabalho.
São fatos marcantes para a história das mulheres no ocidente. A indignação das mulheres as fortaleceu a continuar em busca do reconhecimento de sua igualdade com os homens e mais tarde, da importância das diferenças entre os sexos sob uma ótica democrática.
Na segunda metade do século XX, no Brasil, o movimento de mulheres juristas evoluiu no sentido da busca da identidade e capacidade para gerir os atos da vida civil. As advogadas Romy Medeiros da Fonseca e Orminda Bastos apresentaram em julho de 1952, à VIII Assembléia da Comissão Interamericana de Mulheres da OEA - Organização dos Estados Americanos, o anteprojeto por elas elaborado, que modificaria a condição jurídica da mulher no Brasil, embora somente dez anos depois,em 1962. Em 1957, Romy Medeiros da Fonseca, assomou a Tribuna do Senado da República para defender o projeto de lei 29/52. Então, em 1962, o Poder Legislativo tombou sob o número 4.121, a lei que ficou conhecida como o Estatuto da Mulher Casada. Essa lei alterou vários artigos do Código Civil brasileiro, datado de 1916. Esse novo documento concedeu às mulheres o direito de trabalhar fora do lar sem a autorização do marido ou paterna e, em caso de separação do casal, o direito à guarda do filho.
A luta continuou para que outras leis surgissem a amparar as mulheres, não por favor, mas por direito. Já agora, século XXI, Código Civil brasileiro renovado, a condição jurídica da mulher está menos discriminatória. Mas há ainda muito o que avançar para a garantia da democracia paritária.
No início do século XX, uma brasileira que esteve a estudar na Europa, Jerônima Mesquita, ao retornar ao Brasil, trouxe consigo a coragem de enfrentar as situações contrárias às mulheres. Uniu-se a um grupo de senhoras combativas e tornou-se feminista, assistencialista e sufragista. Lutou por inúmeras causas. Era mineira de Leopoldina, nascida em 30 de abril de 1880. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, onde morava, em 1972. Em homenagem à sua data natalícia,um grupo de feministas trabalhou para que se tornasse o Dia Nacional da Mulher. Isso ocorreu pela lei nº 6.791/80.
A comemoração do Dia Nacional da Mulher tem sido importante para a divulgação das questões de gênero e sensibilização de políticos para a situação da mulher no Brasil. No momento, a preocupação maior é quanto a violência contra a mulher, inclusive a doméstica. O Dia Nacional da Mulher, 30 de abril, é mais uma ocasião para continuar a investigação sobre a condição feminina no Brasil e a busca incessante de soluções.
Fontes: http://marchamundial2010.ning.com e www.wmulher.com.br
Foto: Patrícia Daudt
:: Exportações de orgânicos passam longe da crise mundial
Bom sintoma. A exportação brasileira de orgânicos não sofrerá com a crise econômica mundial e deve crescer entre 5% e 10% em volume encaminhado aos Estados Unidos e Europa e não terá alteração nos envios ao Japão. A avaliação é do coordenador do projeto Organics Brasil, Ming Liu, diante da boa resposta aos produtos nacionais pelos países exportadores. Embora não haja números oficiais, a estimativa é que o Brasil gere entre R$ 200 milhões e 250 milhões em receita oriunda do comércio de orgânicos. No mundo, os valores saltam para US$ 43 bilhões.No primeiro quadrimestre do ano, a Organics Brasil participou de três feiras internacionais e faturou US$ 10 milhões em negócios fechados e US$ 23 milhões em negócios futuros. ''Superou os números do período passado'', afirma Liu, que prevê uma alta de 20% nas exportações dos 71 associados do projeto, que em 2008 captaram US$ 58 milhões em divisas. A Organics Brasil, entidade de fomento à exportação, participa ainda neste ano, pela primeira vez, das feiras comerciais na Itália e Reino Unido, e no ano que vem, na Índia, como política de expansão de mercados. A produção de orgânicos cresce entre 15% a 20% por ano no Paraná segundo a Griffe Orgânica - braço comercial da ONG Parque de Tecnologia Social (PTS) - e, a partir deste ano, a participação no mercado exterior de micro e pequenos produtores deve também aumentar. Um convênio de comercialização que envolve a entidade (marca sob a qual serão vendidos os artigos), o Instituto de Comércio Exterior do Paraná (Cexpar), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e os Correios promete desburocratizar o escoamento de produtos e desonerar taxas aduaneiras.A viabilização do comércio será pelo programa Exporta Fácil, dos Correios. O sistema permite mandar lotes de até 30 quilos e US$ 50 mil para até 200 países com o preenchimento de um único formulário na própria agência dos Correios. O serviço é oferecido em 8 mil agências dos Correios habilitadas, espalhadas por todo País. A primeira remessa de chá, mel e caqui em passa saiu do Brasil dia 20 de abril rumo ao Canadá e União Européia. ''O projeto permite que produtores de agricultura familiar vendam lá fora, o que antes era inviável por falta de escala e incentivos econômicos'', explica o coordenador da Griffe Orgânica, Fábio Cunha.
Mais detalhes no blog da Cativa Natureza, fabricante de cosméticos orgânicos, parceira do Absoluta
Fonte: Folha de Londrina - Foto: http://www.rs.gov.br/
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