
Ela é a primeira mulher condenada na Malásia a chicotadas com base na lei islâmica.
Kartika foi detida por autoridades religiosas que deveriam levá-la para uma penitenciária na região de Kuala Lumpur, onde receberia a punição. No entanto, após poucos quilômetros, o veículo que a transportava retornou e a modelo foi liberada.
"A sentença segue vigente. Ela receberá as chicotadas depois do mês do Ramadã. Foi liberada, mas apenas de forma temporária", explicou Sahfri Abdul Aziz, diretor de Assuntos Religiosos do estado de Pahang.
"Não sei o que dizer. Quero saber minha situação legal. Não sei se sou livre", afirmou a modelo.
Ela não apelou da condenação e pediu que a punição fosse pública, porque seria uma forma eficaz de ensinar aos muçulmanos a não beber.
O pai de Kartika, Shukarno Mutalib, 60 anos, recordou que a filha queria a execução da sentença.
A Anistia Internacional pediu à Malásia a abolição deste tipo de pena "cruel e degradante".
No vilarejo da família da modelo, 50 moradores se reuniram para defender Kartika.
"Me pergunto por quê Kartika vai ser chicoteada, quando muitos outros muçulmanos bebem. É uma perseguição", declarou Wan Alawiah, um homem de 64 anos.
FONTE: br.noticias.yahoo.com
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