Campanha "Machismo não combina com Saúde"

Quando a questão é cuidar da própria saúde, homem é muito negligente. Para combater a tendência, movimento estimula a participação de homens nos serviços de saúde e sensibiliza profissionais da área sobre a importância de trabalhar com o público masculino.


“Ser homem é ser forte, superior”. “Não tenho tempo pra me cuidar!”. Essas frases bastante repetidas no cotidiano, principalmente, pelo público masculino revelam o machismo e a negligência dos homens quando o assunto é cuidar da própria saúde. Por entender que este é um problema de saúde pública e envolve não só a preocupação individual, mas também a própria estrutura dos serviços de saúde, o Instituto PAPAI iniciou a “Campanha Machismo não combina com Saúde!” O lançamento ocorreu em Recife durante o IX Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, maior encontro da área no País, reunindo 6 mil pessoas, entre estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde.

Números – Um estudo específico sobre a saúde da população masculina lançado pelo IBGE revelou que os homens apresentam maior mortalidade em todas as idades, até os 79 anos. Além disso, a expectativa de vida da população masculina é 7,6 anos abaixo das mulheres. No quesito adoecimento e internação, quando são jovens, na faixa de 15 a 29 anos, a hospitalização dos homens é motivada, sobretudo, por lesões externas (28,4%). Destaque também para o uso/abuso do álcool (1/3 dos casos). De 30 a 50 anos, destacam-se doenças do aparelho digestivo (15,3%) e circulatório (14,9%).

Política Nacional – Em agosto, foi lançada pelo Ministério da Saúde, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Contudo, a nova norma do SUS individualiza o problema sobre a baixa procura dos homens aos serviços de atenção básica à saúde e não explora os motivos que levam o público masculino a ter a expectativa de vida abaixo das mulheres. Para o Instituto PAPAI, a política de saúde voltada aos homens deve estar baseada em estudos que identifiquem as questões de gênero associadas à menor procura deste público aos serviços de saúde, assim como ao seu processo de adoecimento e mortalidade.

FONTE
http://www.papai.org.br

Um comentário:

  1. eduardo4:31 PM

    Campanha muito legal's e fasso tbm essa campanha xD

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