
Confira detalhes aí e alguns links com mais conteúdo.
Recentemente, rolou na web notícia sobre uma camisinha feminina com farpas que inibe a ação de estupradores. Parece até coisa de cinema, tipo James Bond. O mecanismo se crava no pênis e só pode ser retirado mediante cirur

Os altíssimos índices de violência sexual na África do Sul inspiraram a criadora, Sonette Ehlers, que trabalha há tempos com vítimas de abuso sexual. Com a Copa do Mundo de 2010, a invenção voltou a ficar em evidência.
Fotos e todos os detalhes você pode conferir no site do produto mas, descontando o pitoresco da situação e um certo radicalismo, precisamos sempre chamar a atenção para a questão da violência sexual contra as mulheres pois a incidência, infelizmente, ainda é impressionante em nível planetário (veja os dados no fim da postagem).
Em Puebla, no México,

Em Portugal, a partir de 1º de Janeiro de 2010, entra em vigor lei que concede indenização estatal às mulheres abusadas. As vítimas de crimes violentos e de violência doméstica que tenham sofrido danos graves têm direito a um adiantamento por parte do Estado da indenização pedida pelo crime sofrido.
Na África do Sul, onde a tal camisinha mordedora surgiu, a situação é tão grave que os abusos sexuais continuam a ser vistos como algo natural, e onde este é o tipo de crime que mais cresce (veja matéria no “Le Monde Diplomatique Brasil” ).
Magnitude e implicações - Em todo o mundo, o combate à violência contra a mulher se constituiu em uma preocupação fundamental dos movimentos sociais, a começar pelo movimento de mulheres em meados da década de 1970. Para marcar a importância do tema e mobilizar ações e a atenção da sociedade, foram criadas algumas datas especiais, relacionadas à violência contra mulheres e meninas (confira de perto). Entre elas, em 1999 as Nações Unidas (ONU) designaram oficialmente 25 de Novembro como “Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher”, como forma de alerta e ativismo. Jogue no Google e veja quanto conteúdo encontramos a respeito.

Os trabalhos se estendem inclusive às mulheres da área rural.
Merece registro também o reforço masculino, através da “Campanha Brasileira do Laço Branco”, que tem por objetivo sensibilizar e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher.
A campanha tem aval de organismos internacionais.
DADOS
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, uma em cada três mulheres em todo o mundo tem sido espancada, assediada sexualmente ou tem sofrido outro tipo de abuso em sua vida (sendo o culpado, geralmente um conhecido). Por exemplo:
- De 10 países incluídos no estudo, mais de 50% das mulheres em Bangladesh, Etiopia, Perú e Tanzania indicaram haver sido vítimas de violência física ou sexual por parte de seus companheiros
- As mulheres entre 15 e 44 anos de idade correm mais risco de morrer ou sofrer invalidez devido à violência doméstica do que em conseqüência de câncer, de acidentes de tráfico e da guerra
- No Brasil, cerca de 43% das mulheres já sofreram algum tipo de violência física ou sexual
- A cada 15 segundos uma mulher sofre violência física
- A Central Nacional de Atendimento à Mulher recebe 20 mil denúncias válidas por mês, sendo 60% de casos de violência doméstica
- Mais da metade da população brasileira conhece alguma mulher que já sofreu algum tipo de violência por parte de seu companheiro
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