Contracepção seria ação mais barata contra aquecimento global


O controle de natalidade seria a forma mais barata de se reduzir emissões de carbono no futuro,  exigindo quase um quinto dos custos de uma transição para tecnologias "verdes".

É o que constata o relatório Fewer Emitters, Lower Emissions, Less Cost ("Menos Emissores, emissões mais baixas, custo menor", em tradução livre), da London School of Economics. O estudo foi encomendado pela ONG britânica Optimum Population Trust (OPT), que defende a estabilização e redução gradual da população mundial e deve ser distribuído às delegações que participarão da reunião das Nações Unidas (ONU) sobre o clima em dezembro, em Copenhague. O presidente da OPT afirmou que as conclusões do estudo justificam a inclusão do assunto controle de natalidade nas discussões da ONU sobre mudança climática. Atualmente, o assunto sequer entra na agenda de negociações. 

Tabu irracional

Para o ex-diplomata britânico, um dos fundadores da ONG que reúne ainda personalidades como o naturalista David Attenborough e o cientista James Lovelock, entre outros, o assunto só não é discutido oficialmente porque é "tabu".
O documento é uma análise da relação custo/benefício entre investimentos em métodos contraceptivos para incentivar o planejamento familiar. De acordo com a ONU, cerca de 40% dos casos de gravidez no mundo são indesejados. O relatório cita um levantamento da ONU, que afirma que se essas mulheres tivessem acesso a métodos de contracepção, o número de partos no mundo cairia 72%, o que reduziria as expectativas de população mundial em 2050 em meio bilhão de pessoas.

FONTE: BBC

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