 Médicos apoiam. Documento do Ministério da Saúde orientará sexo sem camisinha para os pacientes com aids.
Médicos apoiam. Documento do Ministério da Saúde orientará sexo sem camisinha para os pacientes com aids.Especialistas em aids apoiam a intenção do governo de orientar soropositivos que querem ter filhos a engravidar naturalmente, desde que respeitem condições específicas. Em junho, o Ministério da Saúde pretende lançar documento que instrui esses casais sobre a forma mais segura de reprodução natural.
De acordo com Andrea da Silveira Rossi, consultora indicada pelo ministério para falar sobre o tema, a estratégia de redução de riscos inclui: fazer sexo desprotegido na data exata do período fértil; estar com a carga viral baixa; ter o CD4 (células de defesa) elevado e não ter outras doenças.
– Pessoas com HIV podem ter filhos. A transmissão depende da quantidade de vírus presente no sangue. Se a carga viral estiver baixa e a doença, rigorosamente controlada, o risco de transmissão é praticamente zero – afirma o infectologista Ésper Kallás, professor da USP.
Segundo Kallás, estudos internacionais envolvendo gravidez de casais em que apenas um tinha o vírus não detectaram transmissão – o que reforça a tese de que, em casos especiais, o risco é mínimo.
– Isso é tão verdade que a Suíça, por exemplo, abre a possibilidade de casais com a carga viral controlada não precisarem usar camisinha em todas as relações sexuais – diz Kallás.
Juvêncio Furtado, membro do comitê de HIV/Aids da Sociedade Brasileira de Infectologia, diz que nos últimos dois anos atendeu seis casais nessas condições.
– Nenhum parceiro se contaminou e todos os bebês nasceram saudáveis – destaca.
Mas tanto Kallás quanto Furtado reforçam que a orientação não pode ser generalizada.
– Não dá para os pacientes tomarem a decisão sozinhos. É preciso ter certeza de que essa é a melhor solução – diz Kallás.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que ainda não tomou uma decisão sobre o documento.
– O que nós queremos é que todas as brasileiras que queiram ter filhos os tenham em condições seguras para si e para os seus bebês. Mas ainda não há nenhuma definição de como isso vai ser feito – afirmou.
De acordo com Andrea da Silveira Rossi, consultora indicada pelo ministério para falar sobre o tema, a estratégia de redução de riscos inclui: fazer sexo desprotegido na data exata do período fértil; estar com a carga viral baixa; ter o CD4 (células de defesa) elevado e não ter outras doenças.
– Pessoas com HIV podem ter filhos. A transmissão depende da quantidade de vírus presente no sangue. Se a carga viral estiver baixa e a doença, rigorosamente controlada, o risco de transmissão é praticamente zero – afirma o infectologista Ésper Kallás, professor da USP.
Segundo Kallás, estudos internacionais envolvendo gravidez de casais em que apenas um tinha o vírus não detectaram transmissão – o que reforça a tese de que, em casos especiais, o risco é mínimo.
– Isso é tão verdade que a Suíça, por exemplo, abre a possibilidade de casais com a carga viral controlada não precisarem usar camisinha em todas as relações sexuais – diz Kallás.
Juvêncio Furtado, membro do comitê de HIV/Aids da Sociedade Brasileira de Infectologia, diz que nos últimos dois anos atendeu seis casais nessas condições.
– Nenhum parceiro se contaminou e todos os bebês nasceram saudáveis – destaca.
Mas tanto Kallás quanto Furtado reforçam que a orientação não pode ser generalizada.
– Não dá para os pacientes tomarem a decisão sozinhos. É preciso ter certeza de que essa é a melhor solução – diz Kallás.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que ainda não tomou uma decisão sobre o documento.
– O que nós queremos é que todas as brasileiras que queiram ter filhos os tenham em condições seguras para si e para os seus bebês. Mas ainda não há nenhuma definição de como isso vai ser feito – afirmou.
Fonte: ZH
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Nenhum comentário:
Postar um comentário