Detalhes e estatísticas sobre violência doméstica

Os detalhes sobre violência doméstica contra a mulher são alarmantes. No Brasil, por exemplo, ela mata mais do que câncer e acidentes de tráfego. Cerca de 70% dos casos apontam o próprio parceiro como autor. Acredita-se que todas as estatísticas e dados oficiais não refletem a realidade pois, em geral, as mulheres se sentem envergonhadas ou reprimidas, e não fazem denúncia às autoridades.
Seguem aí alguns fatos coletados pelo movimento Bem Querer Mulher.

O Brasil é o país que mais sofre com a violência doméstica, segundo pesquisa da Sociedade Mundial de Vitimologia, em 54 países e junto a 138 mil mulheres (www.ipas.org.br);
 
No Brasil, a cada 7 segundos uma mulher é agredida em seu próprio lar (Fundação Perseu Abramo);
 
A violência doméstica é a principal causa de morte e deficiência entre mulheres de 16 a 44 anos e mata mais do que câncer e acidentes de tráfego www.violenciamulher.org.br);
 
27% das mulheres da Grande São Paulo se dizem influenciadas pelo crime em algum momento da suas vidas (OMS 2005);
 
33% da população brasileira aponta a violência contra as mulheres como o problema que mais preocupa a brasileira na atualidade (IBOPE 2006);
 
51% da população brasileira declaram conhecer ao menos uma mulher que é ou foi agredida por seu companheiro (IBOPE 2006);
 
30% das mulheres brasileiras com mais de 15 anos já sofreram violência extrema (UNIFEM 2007);
 
 Entre 25% e 50% das sobreviventes são infectadas por DST (doenças sexualmente transmissíveis);
 
 70% dos incidentes acontecem dentro de casa, sendo que o agressor é o próprio marido ou companheiro;
 
Mais de 40% das violências resultam em lesões corporais graves decorrentes de socos, tapas, chutes, amarramentos, queimaduras, espancamentos e estrangulamentos;
 
 Segundo pesquisa da OMS (Organização Mundial da Saúde) publicada em 2005, 23% das mulheres entrevistadas na Grande São Paulo, afirmam terem sido influenciadas pela violência contra a mulher, direta ou indiretamente, pelo menos uma vez durante suas vidas;
 
 Segundo a Sociedade Mundial de Vitimologia (IVW, ligada ao governo da Holanda e à ONU), que pesquisou a violência doméstica com 138 mil mulheres, de 54 países, o Brasil é o país que mais sofre com a violência doméstica: 23% das mulheres brasileiras estão sujeitas a este tipo de violência;
 
 De acordo com o Conselho da Europa (integrante do sistema europeu de proteção aos direitos humanos), a violência doméstica é a principal causa de morte e deficiência entre mulheres de 16 a 44 anos de idade e mata mais do que câncer e acidentes de tráfego;
 
 Nos Estados Unidos, as mulheres representaram 85% das vítimas de violência doméstica em 1999, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU);
 
 Um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que cerca de 70% das vítimas de assassinato do sexo feminino foram mortas por seus maridos;
 
• A Violência contra a Mulher é um fenômeno universal que atinge indistintamente mulheres de todas as classes sociais, etnias, religiões e culturas;
 
 Pelo menos uma em cada três mulheres ao redor do mundo sofre algum tipo de violência durante sua vida, de acordo com estimativa da Anistia Internacional;
 
 Anistia Internacional afirma que esses números representam apenas "a ponta do iceberg" já que a violência contra a mulher geralmente não é reportada, pois as vítimas se sentem envergonhadas ou sentem medo.

Onde encontrar apoio:

- 180 - Central de Atendimento à Mulher - 24 horas
- Disque Saúde Mulher - 0800 6440803
- Delegacia de Defesa da Mulher 24 horas - (11) 3241-3328
- Casa Eliane de Grammont - (11) 5549-9339
- Casa Sofia - 0800 7703053
- Centro de Atendimento à Mulher Cidinha Kopcak - (11) 6115-4195
- Centro Integrado de Atendimento à Mulher - (21) 2299-2122
- Disque Mulher Rio de Janeiro - (21) 2299-2121
- Instituto Noss (21) 2579-2357
- Disque Mulher Nova Friburgo - (22) 2523-2706
- Núcleo de Atendimento a Vítimas de Crimes Violentos - (31) 3214-1898
- Themis - (51) 3212-0104

FONTE: Bem Querer Mulher
 

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